Nossa história

A História da APLB-Sindicato A APLB-Sindicato (Associação dos Professores Licenciados da Bahia) foi fundada em 24 de abril de 1952, em Salvador, por onze educadores, com destaque para o professor Ramakrishna Bagavan dos Santos, que desempenhou um papel central na articulação e expansão do movimento docente. Inspirada na Faculdade de Filosofia, a entidade buscava garantir direitos e representatividade para os licenciados. Em 1957, foi registrado o primeiro estatuto, consolidando a APLB como uma sociedade civil voltada à defesa dos interesses da classe docente.

Durante os anos 50, a APLB enfrentou desafios como a falta de sede própria, mas manteve sua atividade e lutou por direitos mesmo sob a ditadura militar nos anos 60. Nos anos 70, a entidade ampliou suas ações reivindicatórias, e na década de 80, após a promulgação da Constituição de 1988, transformou-se em sindicato em 9 de junho de 1989, adaptando-se ao movimento nacional e fortalecendo sua atuação.

A mudança para sindicato permitiu a judicialização de disputas trabalhistas, mas também gerou debates sobre a manutenção da sigla APLB. A decisão final foi manter o nome tradicional, agregando “Sindicato dos Trabalhadores em Educação” para preservar a identificação consolidada e evitar complicações com o governo estadual.

A partir dos anos 90, a APLB expandiu sua estrutura, consolidando sedes e ampliando a luta por melhores condições de trabalho e direitos para os profissionais de educação. Hoje, a APLB-Sindicato possui sede em Salvador e uma vasta rede de núcleos e delegacias pelo estado da Bahia.

O livro “Movimento dos Professores da Rede Pública na Bahia (1952-1989)”, de Nilda Moreira Santos, lançado em 1995, documenta essa trajetória de lutas e transformações da APLB, destacando seu papel como um símbolo da resistência e mobilização dos professores baianos.

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